Formulário de Inscrição | Palestra com João Silvério Trevisan |
Inscrição
Dia 24/09, às 15h
Local: Túnel do SESI Lab
Endereço: SESI Lab - SCTS - Bloco A - Brasília, DF, 70070-150
Participação gratuita.
Sobre o palestrante
João Silvério Trevisan exerce atividades profissionais em diferentes áreas artísticas e culturais, da literatura ao cinema e teatro, do jornalismo ao ensaísmo, de palestras a oficinas literárias. Nasceu em Ribeirão Bonito, interior de São Paulo, em 1944. Após 10 anos de estudo em seminários católicos, saiu para trabalhar na Cinemateca Brasileira. Estudou filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e iniciou carreira como profissional de cinema. Em 1971, realizou o longa metragem Orgia ou o homem que deu cria (1971), precursor do cinema queer brasileiro, que foi proibido pela censura federal. Assumiu sua homossexualidade nesse mesmo período. Em 1973, com a carreira em cinema destroçada pela ditadura militar, deixou o Brasil em exílio voluntário, viajando por seis meses pela América Latina. Viveu em Berkeley (Califórnia) e cidade do México. Voltou para o Brasil em 1976 e nesse mesmo ano publicou seu primeiro livro Testamento de Jônatas deixado a David (também conhecido como Interlúdio em San Vicente). Em 1978, engajou-se no ativismo pelos direitos LGBTs, sendo um dos fundadores do Somos - Grupo de Afirmação Homossexual, em São Paulo. No mesmo ano, junto com outros intelectuais, fundou e foi editor do Lampião da Esquina, primeiro jornal gay do país, sediado no Rio de Janeiro e distribuído em todos os estados brasileiros. Tem 13 livros publicados, entre ensaios, contos e romances, inclusive um infanto-juvenil. Suas mais recentes obras incluem a narrativa autobiográfica meu irmão, eu mesmo (2023), o romance A idade de ouro do Brasil (2019) e a 2ª edição ampliada e atualizada do estudo multidisciplinar Seis balas num buraco só, sobre a crise do masculino (2021). Também é autor do renomado ensaio Devassos no Paraíso, história da homossexualidade no Brasil da colônia à atualidade. Recebeu, por 3 vezes cada um, os prêmios Jabuti e APCA (Associação Paulista dos Críticos de Artes), o último deles com seu romance Rei do cheiro (2009). Seu primeiro romance autobiográfico Pai, Pai (2017) foi finalista dos Prêmios Oceanos e Jabuti.
João Silvério Trevisan exerce atividades profissionais em diferentes áreas artísticas e culturais, da literatura ao cinema e teatro, do jornalismo ao ensaísmo, de palestras a oficinas literárias. Nasceu em Ribeirão Bonito, interior de São Paulo, em 1944. Após 10 anos de estudo em seminários católicos, saiu para trabalhar na Cinemateca Brasileira. Estudou filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e iniciou carreira como profissional de cinema. Em 1971, realizou o longa metragem Orgia ou o homem que deu cria (1971), precursor do cinema queer brasileiro, que foi proibido pela censura federal. Assumiu sua homossexualidade nesse mesmo período. Em 1973, com a carreira em cinema destroçada pela ditadura militar, deixou o Brasil em exílio voluntário, viajando por seis meses pela América Latina. Viveu em Berkeley (Califórnia) e cidade do México. Voltou para o Brasil em 1976 e nesse mesmo ano publicou seu primeiro livro Testamento de Jônatas deixado a David (também conhecido como Interlúdio em San Vicente). Em 1978, engajou-se no ativismo pelos direitos LGBTs, sendo um dos fundadores do Somos - Grupo de Afirmação Homossexual, em São Paulo. No mesmo ano, junto com outros intelectuais, fundou e foi editor do Lampião da Esquina, primeiro jornal gay do país, sediado no Rio de Janeiro e distribuído em todos os estados brasileiros. Tem 13 livros publicados, entre ensaios, contos e romances, inclusive um infanto-juvenil. Suas mais recentes obras incluem a narrativa autobiográfica meu irmão, eu mesmo (2023), o romance A idade de ouro do Brasil (2019) e a 2ª edição ampliada e atualizada do estudo multidisciplinar Seis balas num buraco só, sobre a crise do masculino (2021). Também é autor do renomado ensaio Devassos no Paraíso, história da homossexualidade no Brasil da colônia à atualidade. Recebeu, por 3 vezes cada um, os prêmios Jabuti e APCA (Associação Paulista dos Críticos de Artes), o último deles com seu romance Rei do cheiro (2009). Seu primeiro romance autobiográfico Pai, Pai (2017) foi finalista dos Prêmios Oceanos e Jabuti.
A palestra integra a programação da 17ª Primavera de Museus "Memórias e democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas".