Tipos de estudos 2017

Identifique o delineamento utilizado em cada um dos estudos descritos abaixo e explique porque você acha tratar-se deste tipo de estudo.

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* 1. Deficiência de ferro é definida através da detecção de valores anormais em pelo menos dois de três exames laboratoriais (protoporfirina eritrocitária, saturação de transferrina e ferritina sérica). Foi realizado um estudo com uma amostra representativa da população americana, com 24.894 pessoas com idade igual ou acima de um ano. Deficiência de ferro foi observada em 9% das crianças entre um e dois anos de idade, em aproximadamente 7% das crianças das faixas etárias mais elevadas e nos indivíduos maiores de 50 anos e em  1% dos adolescentes do sexo masculino e de homens adultos jovens.

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* 2. Um estudo foi conduzido em três cidades americanas com o objetivo de avaliar a associação entre exposição ocupacional e o risco de esclerose lateral amiotrófica (ELA). Entre 1990 e 1994, indivíduos com diagnóstico recente de ELA ( n=174), foram pareados por idade ( +  5 anos) e sexo a indivíduos sem ELA. Foram obtidos detalhes de toda a história ocupacional para exposições a metais, solventes e agentes químicos usados em agricultura. Exposição prévia a agentes químicos usados em agricultura esteve associada com ELA (OR = 2,0;IC 95% 1,1 – 3,5): esta associação foi observada apenas nos homens (OR 2,4;IC 95% 1,2 – 4,8). Não foram encontradas associações com exposições a metais ou solventes.

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* 3. Para investigar a hipótese de que a exposição à gripe aumenta o risco de esquizofrenia em adultos, em 1993 foi selecionado um grupo de indivíduos sabidamente expostos intra-útero à epidemia de gripe de 1957 e um grupo não exposto, pareados por idade gestacional e hospital de nascimento. As informações sobre exposição perinatal foram obtidas em registros médicos da época do nascimento dos participantes. Informações sobre a ocorrência de doença psiquiátrica foram obtidas através de registros de internação psiquiátrica ou entrevistas com as mães dos participantes. Foi possível o seguimento de 54% da amostra: 238 indivíduos do grupo exposto e 287 do grupo não exposto. Não foi encontrado aumento de risco de esquizofrenia entre os expostos comparados com os não expostos (RR 1,1;IC 95% 0,41-2,95). No entanto, foi observado um aumento no risco de doenças depressivas (RR 1,59; IC95% 1,15–2,19).

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* 4. Uma pesquisa domiciliar foi realizada no intuito de se obter um diagnóstico das condições de saúde e nutrição prevalentes em meados da década de 1980 entre as crianças residentes no município de São Paulo. Foi estudada uma amostra probabilística, composta de 1.016 crianças entre 0 e 59 meses de idade. Os dados de identificação e de anamnese foram  recolhidos junto aos familiares, enquanto as crianças foram examinadas, detidamente, para a obtenção de dados que refletissem o estado de saúde e nutrição naquele momento. Foi também coletada uma amostra uma amostra de sangue para a verificação da presença de anemia. Embora não houvesse seguimento das crianças, a coleta de dados levou cerca de um ano, em 1984-1985, para ser completada, devido a enorme quantidade de informações a ser recolhida de cada criança. Entre os resultados encontrados, constatou-se que 14,7% das crianças estavam anêmicas. 

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* 5. Foi conduzido um estudo com uma amostra representativa da população americana, de 3.754 indivíduos com idade ≥65 anos de idade vivendo na comunidade. Este estudo iniciou-se em 1989 quando toda a amostra foi submetida à avaliação de medidas antropométricas, bioimpedância elétrica, dosagem de glicose, creatinina, lipídeos, insulina e proteína C reativa, mensuração da pressão arterial e quilocalorias gastas com atividade física no lazer. O índice de massa corporal aos 50 anos de idade foi calculado com base no auto-relato do peso de cada indivíduo. O acompanhamento desses indivíduos foi realizado regularmente (anualmente de 1989 a 1998 e, novamente, em 2005 e 2006) por contato telefônico e por exames clínicos no intuito de investigar eventos cardiovasculares e acidentes vasculares encefálicos incidentes, assim como para identificar os possíveis óbitos. As características da amostra, no início do estudo, demonstraram que havia mais afro-americanos e indivíduos com menor escolaridade nos maiores quintis de índice de massa corpórea, tanto nos homens quanto nas mulheres. Diabetes, hipertensão, dislipidemia e inflamação ocorreram mais em homens e mulheres também nos maiores quintis de índice de massa corpórea. A relação cintura quadril, em quintis, foi significativamente associada com o acidente vascular encefálico isquêmico em mulheres, enquanto nos homens a associação ocorreu com o índice de massa corpórea.

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* 6. Um estudo foi realizado para analisar a distribuição espacial de mortalidade por leucemia na população, buscando identificar agregados e estabelecer sua relação com os níveis de industrialização. Para isso obteve-se informações sobre 43 regiões de governo do Estado de São Paulo, no qüinqüênio 1991-1995. Foi construído um "índice de industrialização relativo à leucemia" (IIRL) baseado no número de indústrias e empregos industriais por 100.000 habitantes, valor adicionado fiscal, variedade de ramos industriais e indústrias com potenciais exposições de risco para a leucemia. O IIRL foi distribuído em cinco categorias. Verificaram-se os coeficientes padronizados de mortalidade por leucemia em cada uma das regiões, também distribuídos em cinco categorias e comparados ao mapa IIRL. As regiões mais industrializadas em ordem decrescente foram Campinas, Piracicaba, Jundiaí, Sorocaba e São Paulo. Não foi encontrada associação entre mortalidade, por nenhum tipo de leucemia, e industrialização. A região de Jales apresentou o mais alto coeficiente padronizado de mortali-dade por leucemia. A distribuição da mortalidade por leucemia ocorreu de forma homogênea no Estado de São Paulo, não apresentando correlação com o nível de industrialização.

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* 7. Digite seu número USP, número da lista ou nome

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