INTRODUÇÃO:

Question Title

* 1.
Prezada(o) psicóloga(o), seja bem-vinda(o)!

O movimento da luta antimanicomial brasileira, iniciado em meados dos anos 1980, teve importante impacto na transformação da Saúde Mental no país e dela decorre a Reforma Psiquiátrica definida pela Lei nº10216 de 2001. A luta antimanicomial conta com importante mobilização da Psicologia brasileira e com o Sistema Conselhos de Psicologia.

Carregando em seu histórico a defesa da implementação da Reforma Psiquiátrica, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) vem realizando ao longo das últimas décadas diversas estratégias, como: orientações e diretrizes à categoria; diálogo e articulação com coletivos e movimentos sociais; posicionamento e incidência junto aos Poderes Públicos; participação em órgãos de controle social e monitoramento das políticas de Estado; inspeção em manicômios judiciários, comunidades terapêuticas e hospitais psiquiátricos.

Para celebrar mais um ano de Luta Antimanicomial, estamos realizando a campanha “A Psicologia na luta pelo cuidado em liberdade: ontem, hoje e sempre!”, buscando dar continuidade a esse importante legado e aprimorar ações de impacto junto às políticas do Estado e ao próprio exercício da Psicologia na área.

Por isso, convidamos a categoria a responder este questionário, de modo a contribuir com um levantamento nacional sobre os principais desafios para efetivar o cuidado em liberdade na Saúde Mental que psicólogas(os) vivenciam cotidianamente nos serviços públicos. O levantamento servirá de subsídio para o CFP pensar ações estratégicas que possam fortalecer a luta antimanicomial no presente e no futuro.

Este levantamento faz parte de uma campanha que tem por objetivo identificar desafios para efetivar o cuidado em liberdade nas experiências que a categoria vivencia cotidianamente nos serviços da ponta, na RAPS e na rede intersetorial, e, a partir dele, construir um rol de ações do CFP que possam contribuir com a luta antimanicomial no presente e no futuro. Portanto, as informações coletadas nesta primeira fase da campanha serão utilizadas para outras etapas. Todas as informações são sigilosas. Eventualmente, caso alguma ação seja feita e que possibilite a divulgação de nome, local de trabalho e do relato, a(o) profissional deverá ser previamente consultada(o), podendo ou não participar das outras ações.

Além disso pretendemos construir um rol de ações de incidência do CFP junto à órgãos públicos, espaços de articulação política com vistas a melhorar condições de trabalho técnico no âmbito da RAPS.

Vamos juntas(os) continuar escrevendo essa história!

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