Mesmo que você se esqueça das novas medidas que o governo instalou para combater a crise do coronavírus, parece que muitas das regras de etiqueta e cortesia mudaram da noite para o dia.
À medida que nos acostumamos com a nova maneira de trabalhar (e viver), é uma boa ideia reavaliar o que é aceitável e o que não é em tempos de isolamento social, trabalhar em casa e uma maior ansiedade em geral sobre o estado atual do mundo.
É nesse espírito que vários clientes da SurveyMonkey contataram nossa equipe de atendimento com algumas perguntas simples, mas difíceis: é aceitável enviar pesquisas às pessoas em uma época em que elas têm tanto com o que se preocupar? É aceitável perguntar sobre como o coronavírus está afetando suas vidas?
A resposta curta para ambas as perguntas é "sim", mas continue lendo para entender por quê.
É aceitável enviar pesquisas durante a crise do coronavírus? Nós perguntamos!
Caso esteja pensando nisso, a quantidade diária de pessoas respondendo a pesquisas na plataforma da SurveyMonkey não mudou muito desde o começo da crise. As pessoas ainda estão respondendo às perguntas sobre trabalho, seus produtos, serviços e aulas, com talvez até algumas pesquisas de agendamento de encontros online além do normal.
Só para confirmar, nós perguntamos para nossos 546 respondentes de painéis do SurveyMonkey Audience, nosso painel de consumidores global, se eles se importariam de responder a pesquisas durante a crise, e veja o que disseram:
- 95% disseram que estão tão propensos quanto ou mais a responder a pesquisas agora do que há 3 semanas. 85% disseram que estão respondendo o mesmo tanto de pesquisas que antes ou mais. Assim, há potencialmente uma diferença entre o volume e a propensão a responder.
- 95% de respondentes disseram que foi pertinente que as empresas com as quais trabalham (como clientes) enviassem pesquisas no clima atual.
- Entre os funcionários, 86% de respondentes disseram que foi pertinente ou totalmente pertinente que seu empregador enviasse pesquisas no clima atual. 27% até acharam que deveriam estar recebendo mais pesquisas de seus empregadores, e apenas 6% acharam que receberam demais.
Durante esse tempo, quando não é possível se encontrar pessoalmente com as pessoas que você quer escutar, não é errado se comunicar um pouco além do normal usando as ferramentas que você tem disponíveis.
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É aceitável enviar pesquisas sobre o coronavírus? Os dados dizem que sim.
Se você tiver curiosidade para saber como as outras pessoas estão lidando com esses momentos de incerteza, não é só você. O gráfico abaixo mostra a quantidade de pesquisas que as pessoas enviaram contendo as palavras "COVID" ou "corona" nos títulos nos últimos 90 dias (em uma exibição anonimizada e agregada para proteger a privacidade dos usuários).
Como pode ver, os usuários da SurveyMonkey passaram de zero pesquisa sobre o coronavírus a quase 2.500 enviadas por dia, contendo as palavras "corona" ou "COVID" no título, até 19 de março. A queda depois do primeiro pico representa envios de fim de semana e é condizente com o padrão normal que observamos em nossa plataforma.
Somente o aumento do interesse nesse tema já é impressionante, e talvez até um pouco alarmante. As pessoas estão mesmo tão inseguras, ou talvez até obcecadas, com essa crise?
Preferimos ver isso de outro jeito: nossos clientes querem mesmo saber como as pessoas estão lidando com estes dias tão difíceis.
A distância física que precisamos manter nestes dias torna o contato com as pessoas de quem gostamos mais difícil do que nunca; nossos amigos, alunos, colegas, funcionários e clientes. Nossos clientes estão usando pesquisas para ver como as pessoas estão se sentindo, verificar se estão recebendo apoio e entender o que estão passando.
Sendo assim, se estiver pensando se deveria usar pesquisas para perguntar às pessoas importantes para você como elas estão se sentindo nessa crise, achamos que a resposta é um inequívoco SIM.