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CNBC

Enquete da CNBC|SurveyMonkey: Mulheres no Trabalho 2025

Enquete da CNBC|SurveyMonkey: Mulheres no Trabalho 2025

Principais constatações:

  • As mulheres da geração Z estão avançando em suas carreiras, enquanto as da geração Y tendem mais do que as de outras gerações a ter tido alguma dificuldade no ano passado.
  • A flexibilidade e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal mantêm as mulheres em seus empregos, principalmente mulheres com filhos menores de idade. Flexibilidade é considerada fundamental para esse equilíbrio.
  • As mulheres têm receio de que aproveitar regimes de trabalho flexíveis possa atrapalhá-las a alcançar seus objetivos, principalmente as mais ambiciosas em suas carreiras e as mães.
  • Mulheres mais jovens e mulheres não brancas são as que mais tendem a dizer que uma ênfase em diversidade e inclusão as ajudou em suas carreiras.
  • A promoção de iniciativas de diversidade e inclusão diminuiu desde 2020. As mulheres tendem menos a dizer que suas organizações têm mais iniciativas orientadas a mulheres e que se tornaram mais diversas que nos últimos cinco anos.
  • A procura por emprego está difícil nesse momento, e uma falta de oportunidades de trabalho remoto/híbrido está afetando as mulheres mais do que os homens.

As mulheres estão se sentindo mais ambiciosas e satisfeitas com seu crescimento na carreira, de modo geral.

Um quarto (23%) das mulheres diz que avançaram em suas carreiras nos últimos 12 meses, enquanto 14% tiveram contratempos. As mulheres da geração Z tendem mais a ter avançado em suas carreiras (39%, contra 29% da geração Y, 23% da geração X e 7% dos boomers), enquanto as da geração Y tendem mais a ter tido contratempos (19%, contra 13% da geração Z, 15% da geração X e 8% dos boomers). Três quartos (75%) das mulheres que trabalham estão satisfeitas com as oportunidades de desenvolvimento de carreira disponíveis em seus empregos. Entre as mulheres com emprego fixo em tempo integral ou meio período, 87% dizem que são ambiciosas em suas carreiras. Metade (48%) diz que são muito ambiciosas. As mulheres ambiciosas indicam que estão mais satisfeitas com seus trabalhos (86%, contra 77% das menos ambiciosas).

Quatro a cada dez (41%) das mulheres com emprego dizem que seus salários são mais altos hoje do que um ano atrás. As mulheres brancas (43%) tendem mais do que as negras (39%) e hispânicas (36%) a ter tido um aumento no salário nos últimos 12 meses. Uma a cada 10 (12%) das mulheres com emprego fixo já tentaram usar referências publicadas de faixas salariais para negociar aumentos, e outras 24% considerariam usar essa tática.

A flexibilidade e o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal são fundamentais para manter as mulheres em seus empregos.

Embora o principal motivo pelo qual as mulheres permanecem em seus empregos seja gostar do trabalho (51%), uma a cada três delas cita o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (34%) e um quarto cita um regime de trabalho flexível (27%). As mulheres tendem mais do que os homens a permanecer no trabalho pela flexibilidade (27%, contra 23%) e tendem menos a permanecer devido à boa remuneração (20%, contra 27%). Mulheres com filhos menores de idade tendem mais a permanecer no trabalho pelo equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (37%, contra 33% das mulheres sem filhos). Alguns outros motivos porque as mulheres permanecem em seus trabalhos são:

  • Está bom para ela de modo geral no momento (37%)
  • Medo da dificuldade de encontrar outro trabalho (23%)
  • Plano de saúde (22%)

Entre as mulheres que deixaram seus empregos ou já pensaram em deixar o emprego nos últimos 12 meses, 40% disseram que o motivo foi um melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. As mulheres que já pensaram em deixar o trabalho também citam:

  • Estresse (49%)
  • Busca por salários melhores (46%)
  • Avanço na carreira (33%)
  • Flexibilidade (27%)

Metade (49%) das mulheres disseram que sua saúde mental fica prejudicada ao ponto de se sentirem esgotadas por causa do trabalho o tempo todo ou ocasionalmente. As mulheres tendem mais a se sentir assim que os homens (43%).

A flexibilidade melhora o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal para as mulheres. Entre as que disseram que esse equilíbrio melhorou nos últimos 12 meses, 53% delas disseram que isso foi devido a horários de trabalho mais flexíveis. Outros motivos para a melhora no equilíbrio incluem carga de trabalho reduzida (22%), mudar para uma função menos exigente (19%), menos compromissos pessoais e familiares (17%) e mais oportunidades de trabalho remoto (14%).

Entre as mulheres que disseram que o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal piorou em relação aos últimos 12 meses, a maioria diz que isso foi devido a um aumento na carga de trabalho (53%), mais compromissos pessoais ou familiares (35%) ou menos flexibilidade (32%). Um terço (35%) das mulheres que disseram ter um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal pior culpam os compromissos pessoais e familiares, contra 27% dos homens.

Quatro a cada dez (40%) mulheres com trabalhos em período integral ou meio período têm receio de que aproveitar regimes de trabalho flexíveis possa impedi-las de alcançar seus objetivos de carreira. As mulheres que se dizem ambiciosas têm receio de aproveitar regimes de trabalho flexíveis (42%, contra 27% das menos ambiciosas), e as mulheres com filhos menores de idade (44%) têm mais receio que as sem filhos (38%).

Diversidade e inclusão ajuda as mulheres mais do que as prejudica, principalmente as mais jovens

Três a cada dez (29%) das mulheres dizem que uma maior ênfase em diversidade as ajudou em suas carreiras, enquanto apenas 6% dizem que isso as prejudicou e 62% dizem que não as afetou. As mulheres da geração Z tendem mais a dizer que a ênfase em diversidade as ajudou na carreira (45%, contra 34% da geração Y, 21% da geração X e 18% dos boomers). As mulheres brancas tendem menos a dizer que iniciativas de diversidade as ajudaram em suas carreiras (21%, contra 38% das negras, 39% das hispânicas e 41% das orientais). As mulheres ambiciosas também tendem mais a dizer que iniciativas de diversidade as ajudaram (30%, contra 18% das menos ambiciosas).

As iniciativas de diversidade e inclusão têm perdido força desde 2020. Em 2020, 24% das mulheres com trabalho em tempo integral ou meio período disseram que suas organizações ofereceram mais oportunidades orientadas às mulheres do que três anos atrás, e 35% disseram que suas organizações têm se tornado mais diversas desde os últimos três anos. Até 2025, esses números caíram para 17% e 28%, respectivamente.

As conversas sobre “energia masculina” no ambiente de trabalho não estão afetando a maioria das mulheres. 54% delas dizem não ter opinião sobre “energia masculina”, enquanto 12% dizem que seu local de trabalho tem energia masculina demais, 10% dizem que não tem suficiente e 20% dizem que tem a quantidade certa. As mulheres que pensaram em deixar seu emprego tendem mais a dizer que seu ambiente de trabalho tem energia masculina demais, comparado às que não pensaram em deixar o trabalho (22%, contra 9%).

Encontrar um trabalho flexível é um dos principais desafios para as mulheres atualmente

Procurar emprego está muito difícil no momento. 90% das mulheres que estão procurando emprego dizem que está difícil (50% disseram “muito difícil”, 40% disseram “um tanto difícil”). Os principais motivos por que as mulheres estão tendo dificuldade para encontrar emprego são que que as empresas não retornam a ligação (49%) e a dificuldade para encontrar vagas remotas/híbridas (46%). As mulheres tendem muito mais que os homens a citar dificuldade em encontrar oportunidades de trabalho remoto/híbrido (46%, contra 27%). Outros motivos para a dificuldade de encontrar um emprego incluem:

  • Não sabem seu valor (17%)
  • Suas competências não são o que os empregadores estão procurando (31%)
  • Salários muito baixos (27%)
  • Falta de vagas no setor (26%)

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