Como usar a SurveyMonkey no marketing moderno com exemplos de especialistas
Qual é o único superpoder que você pode encontrar nos melhores profissionais de marketing de hoje em dia? Para nós, é a curiosidade. É ela que alimenta os insights e as inovações. É ela que transforma um palpite em uma estratégia vencedora ou uma simples pesquisa em uma conversa envolvendo toda uma organização.
É por isso que a SurveyMonkey lançou o novo Curiosity Awards para celebrar os profissionais de marketing que estão moldando o futuro das suas empresas, seus setores e suas comunidades. Em parceria com a Adweek, que escreveu uma matéria sobre cada um dos vencedores, nós convidamos três desses vencedores do Curiosity Awards a contar suas experiências e seus insights sobre como eles estão moldando o futuro do marketing por meio de abordagens inovadoras e com base em dados.
O painel contava com Abby Forsyth, gerente de marca de corporação e cultura da Maple Leaf Sports & Entertainment (MLSE); Elizabeth Montavon, diretora de marketing atlético e redes sociais da Parity; e Alicia Cappelli, diretora de parcerias midiáticas do eBay, cada uma oferecendo suas perspectivas sobre como a curiosidade motiva seu trabalho.
Neste artigo, estamos relembrando sua fórmula secreta para alcançar o público-alvo, se destacar da concorrência com autenticidade e manter a criatividade em ambientes com base em dados.
Para ver essa e outras sessões da Curiosity Con 2024, assista a todos os vídeos sob demanda aqui.
Abby Forsyth: cultivar sua comunidade é fundamental
Abby, da MLSE, enfatizou a importância de criar relações recíprocas com consumidores. Ela explicou: “eu acho que uma coisa que será interessante sobre o futuro do marketing é ver o marketing realmente precisar se tornar recíproco”.
Abby destacou que consumidores estão cada vez mais perguntando “como eu me sinto valorizado ou valorizada? Eu sinto que me recompensaram pela minha fidelidade?”. Essa mudança nas expectativas de consumidores significa que as marcas precisam focar em cultivar comunidades genuínas, em vez de apenas produzir conteúdo. O trabalho de Abby, principalmente no marketing esportivo, envolve pensar em como criar experiências que realmente cativam os fãs e os fazem se sentir parte de algo maior.
Elizabeth Montavon: as narrativas com base em dados são o futuro
Elizabeth, da Parity, destacou como combinar dados com uma narrativa autêntica pode criar campanhas de marketing poderosas. Ela contou um exemplo interessante: “eu sou muito curiosa sobre o quanto atletas profissionais mulheres apoiam a economia dos produtos e serviços de esportes sem receber o benefício de investimentos e patrocínios”.
Ao conduzir uma pesquisa com seus atletas, a Parity descobriu dados surpreendentes sobre quanto as atletas femininas gastam mensalmente para manter suas carreiras profissionais. Elizabeth destacou: “quando revelamos essa informação para nosso público, as pessoas ficaram perplexas”. Essa abordagem demonstra como os dados podem ser usados para contar narrativas convincentes que derrubam suposições e abrem caminho para mudanças no setor.
Alicia Cappelli: equilibrando dados e criatividade
Alicia, do eBay, destacou a importância de usar dados como um guia sem deixar de lado a criatividade nos trabalhos de marketing. Ela explicou: “somos uma empresa muito orientada a dados, mas pensar fora da caixa, ser original e inovar podem ser grandes desafios quando se tem todos esses dados na sua frente.”
Alicia enfatizou a necessidade de às vezes se afastar um pouco dos dados e considerar o panorama mais amplo: “se estivermos apenas olhando para os dados, por exemplo, pode ser difícil tomar decisões unilaterais. Precisamos parar e pensar, 'onde estão nossos clientes?' Capture dados de fora para dentro, ao invés de de dentro para fora”. Essa abordagem ajuda o eBay a se manter relevante e se adaptar às mudanças no comportamento de consumidores, principalmente ao abordar gerações mais jovens, como a geração Z.
Principais conclusões: como usar insights de clientes em marketing na prática
Com essa discussão tão dinâmica, fica claro que a curiosidade é a força por trás das estratégias de marketing inovadoras, seja ao explorar novas maneiras de abordar clientes, descobrir insights surpreendentes ou manter-se a par das tendências das últimas gerações. As experiências dessas profissionais destacam a importância de não somente colher dados, mas sim usá-los de maneira criativa para criar narrativas convincentes e fazer mudanças importantes.
Autenticidade é importante
Todas as três profissionais concordaram que a autenticidade é fundamental no marketing moderno. Alicia mencionou, “os consumidores são muito espertos. Eles querem se sentir valorizados e ouvidos”. Ela acrescentou: “acho que veremos uma volta da autenticidade e da originalidade no marketing nos próximos anos”. Elizabeth expressou a mesma opinião ao discutir marketing de influenciadores, elogiando os criadores que se tornam “influenciadores por acaso”, pois “há muita autenticidade nisso”. Esse foco na autenticidade se estende a como as marcas interagem com suas comunidades e como elas abordam parcerias e relações com influenciadores.
Como aderir à curiosidade
Nossas vendedoras do Curiosity Awards contaram como se mantêm curiosas em seus trabalhos. Elizabeth mencionou ser “muito curiosa sobre como podemos nos aprofundar mais na integração entre os dados e o lado criativo do trabalho. Eu adoraria ver campanhas de marketing serem proativas, em vez de reativas.” Abby expressou curiosidade sobre como resolver problemas do mundo real: “eu sou muito curiosa sobre como podemos começar a mudar o mundo dos esportes para garotas e como criamos coisas que podem ajudar a resolver o que é obviamente um problema enraizado que ocorre desde a infância.”
Já Alicia focou na curiosidade orientada ao futuro, dizendo: “eu estou curiosa sobre a geração Z e como manter a relevância para a próxima geração”. Essa curiosidade constante abre caminho para inovações e ajuda essas e outros profissionais de marketing a se manter à frente no cenário em constante evolução do marketing.
Como modernizar sua abordagem de marketing
- Use narrativas com base em dados: use a SurveyMonkey para conduzir pesquisas segmentadas que descobrem insights específicos sobre seu setor ou seu público. Assim como a revelação de Elizabeth sobre os gastos de atletas femininas, use essas constatações surpreendentes para criar narrativas convincentes que cativam seu público e geram engajamento.
- Valorize a autenticidade e a reciprocidade: crie pesquisas que perguntem a clientes como essas pessoas querem ser valorizadas e recompensadas. Use esses insights para criar programas de fidelidade ou iniciativas da comunidade que realmente funcionem com seu público e cultivem relações as recíprocas que Abby mencionou.
- Use a curiosidade para aproximar as equipes técnicas e não técnicas: faça pesquisas internas para entender as perspectivas e os desafios de cada departamento. Use esses insights para promover melhor comunicação e colaboração, seguindo a abordagem de Alicia de “curiosidade natural” em interações entre equipes distintas.
- Não ignore influenciadores e criadores pequenos: identifique e entenda os influenciadores de nicho do seu setor. Colete dados de seus públicos, suas taxas de engajamento e estilos de conteúdo para aperfeiçoar sua estratégia de marketing de influenciadores e encontrar parcerias autênticas para sua marca.
- Mantenha sua relevância com as gerações mais novas: aplique pesquisas à geração Z e à parte mais jovem da geração Y regularmente sobre suas preferências, seus valores e seus comportamentos. Use esses insights para adaptar suas estratégias de marketing e ofertas de produto para se manter relevante para a próxima geração de consumidores.
Lembre-se: no mundo do marketing, curiosidade não é opção, é necessidade. Continue perguntando, questionando suposições e deixando sua curiosidade apontar o caminho.
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