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Tendências

Tendências globais nas redes sociais: De quais gostamos? Em quais confiamos?

Tendências globais nas redes sociais: De quais gostamos? Em quais confiamos?

As pessoas passam, em média, 135 minutos em redes sociais todos os dias. São nelas que lemos as notícias, nos divertimos e interagimos com outras pessoas. Mas onde exatamente nós passamos esses 135 minutos? No Facebook? No Twitter? No YouTube? E quem usa esses sites?

Com a ajuda do SurveyMonkey Audience, fizemos uma parceria com a Hubspot e perguntamos a 2.764 pessoas de três continentes (Europa, América do Norte e América do Sul) o que elas acham das maiores redes sociais: de quais gostam, de quais desconfiam e se seus hábitos de navegação influenciam seus hábitos de compras.

Se você é um profissional de marketing ou criativo e precisa decidir onde focar sua campanha, o primeiro passo para o sucesso é encontrar as plataformas com os públicos mais receptivos.

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Em termos de preferência, o Snapchat ficou em último lugar e o Facebook em primeiro em todos os perfis demográficos. As opiniões das pessoas variaram muito sobre o Facebook, que foi ao mesmo tempo a plataforma mais aprovada e a mais rejeitada. A rede social também foi a que teve mais respondentes que afirmaram que poderiam sair dela e que poderiam viver sem ela. Mas, com 2 bilhões de usuários, esses tipos de diferença esperadas. Porém, o desempenho uniformemente ruim do Snapchat é uma má notícia para a plataforma de mensagens baseada em imagens.

Como mencionamos, o Facebook é a rede social que mais divide os usuários. Os respondentes ou o adoram (47% o indicaram como favorito) ou o detestam (22% o indicaram como o menos preferido), com poucos usuários nas classificações intermediárias. Independentemente dos receios das pessoas (e da vasta cobertura negativa na imprensa), a dominância internacional do Facebook é inquestionável. As duas redes sociais favoritas em todas as regiões foram o Facebook e o Instagram (que pertence ao Facebook).

Enquanto isso, o Snapchat foi a plataforma favorita menos popular (4% – até a rede profissional LinkedIn é mais popular, com 7%), e 16% da população a considera a plataforma menos favorita no geral. Ela também foi a plataforma da qual os respondentes mais afirmaram já ter saído (20%).

O SurveyMonkey Audience oferece acesso a consumidores do mundo todo para você obter respostas em minutos.

Nossa pesquisa incluiu respondentes dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, México, Colômbia e Espanha, que dividimos em categorias mais amplas: Estados Unidos, Europa e América Latina.

Em geral, as tendências das redes sociais foram mais ou menos as mesmas em todas as regiões, o que nos parece reafirmar o efeito globalizador da internet. As plataformas de que as pessoas gostam e em que confiam foram, em geral, as mesmas em todas as regiões que consultamos.

Embora as distribuições foram semelhantes, houve algumas diferenças na confiança dos respondentes de cada região. Os latino-americanos tendem a confiar mais no conteúdo de todas as redes sociais sobre as quais perguntamos; já os europeus e americanos são mais céticos.

No entanto, a ênfase da mídia europeia em privacidade digital com relação ao RGPD, a implementação de regulamentos adicionais e processos antitruste contra empresas online como a Google não gerou mais desconfiança nas redes sociais. Os níveis de confiança em outras plataformas mantiveram uma distribuição semelhante nos Estados Unidos e na Europa, e foram majoritariamente positivos. Os americanos também foram os mais pessimistas quanto ao impacto das redes sociais sobre a sociedade e tendem a mencionar mais seu desejo de sair da maioria das formas de redes sociais.

Isto posto, o país que menos confia em redes sociais é a Alemanha, enquanto os colombianos indicaram os sentimentos mais positivos. Os latino-americanos tendem a indicar mais o Facebook como a rede social favorita (57%, contra 40% na Europa e 47% nos Estados Unidos).

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Você já deve suspeitar que a geração que cresceu na era digital é naturalmente menos suspeita de novas tecnologias. Sua suspeita está correta. Os respondentes das gerações Y e Z tendem a confiar muito mais em todas as formas de redes sociais que os baby boomers, mas também tendem a sair delas com muito mais frequência. A confiança pode ser maior entre as gerações mais jovens, mas a paciência, não.

Sessenta e nove por cento das pessoas da geração Y já saíram de uma rede social, em comparação com 28% dos respondentes acima de 60 anos. Uma complicação óbvia é que não é possível sair de algo que você nunca usou, e as gerações mais velhas tendem a criar menos contas de redes sociais. Isto posto, os respondentes mais velhos tendem a manter suas contas abertas por mais tempo que os mais jovens.

As redes sociais das quais as pessoas da geração Y mais tendem a sair são o Snapchat (30%) e o Twitter (26%).

Os jovens parecem ser especialmente receptivos a conteúdos visuais. O Instagram e o YouTube são claramente os favoritos. De acordo com a análise da Hubspot, consumidores de 18 a 29 anos são quase 8 vezes mais propensos a descobrir um produto no Instagram do que pessoas mais velhas.

Apesar da cobertura negativa, a maioria das pessoas está otimista com relação às redes sociais. Cinquenta e dois porcento das pessoas acreditam que as redes sociais tenham uma influência muito ou moderadamente positiva na sociedade, e apenas 38% delas acreditam que o impacto seja negativo (10% responderam que não há impacto).

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Não mais que 20% dos respondentes afirmaram estar dispostos a sair de qualquer plataforma, e 34% nunca pensaram em sair de uma rede social (de qualquer tipo). Embora as plataformas possam individualmente ganhar ou perder favoritismo, o público parece considerar as redes sociais parte crucial da vida e comunicação modernas.

Os principais motivos de os consumidores saírem de uma plataforma são: se ela deixar de ser útil para eles (47%), exibir anúncios demais (30%) ou tiver “conteúdo questionável” (26%). Mesmo assim, uma interpretação possível desse resultado é que até 53% das pessoas continuariam usando as redes sociais mesmo se elas não fossem mais úteis.

O conteúdo de redes sociais desempenha um papel muito importante na determinação das convicções do público, incluindo hábitos de compra. De acordo com o relatório da Hubspot, mais de 50% das pessoas com até 45 anos usam alguma forma de rede social para descobrir novos produtos.

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Com as “fake news” aparecendo com frequência nas notícias “verdadeiras” (manchetes) nos últimos anos, os consumidores estão dispostos a baixar a guarda nas redes sociais? De acordo com nossa pesquisa, depende da plataforma.

O Google é, sem dúvida, o lugar de maior confiança para acessar novo conteúdo: 91% dos usuários afirmam que sempre ou às vezes confiam no conteúdo que encontram no Google. Curiosamente, o YouTube ficou logo atrás, em segundo lugar (88%). Em um resultado não muito surpreendente, o YouTube ficou bem à frente do LinkedIn (65%) e do Twitter (63%).

A conclusão é que ou as pessoas estão mais dispostas a confiar no conteúdo que procuram ou acreditam que o conteúdo em vídeo é mais plausível do que palavras escritas (o que condiz com a pesquisa da Hubspot sobre mídias de conteúdo no último ano e nossa recente descoberta de que o YouTube é o aplicativo considerado mais indispensável de todos).

No entanto, a popularidade do vídeo não se estende para vídeos curtos e passageiros – pelo menos não para o Snapchat. Apenas 49% dos respondentes confiam em parte do conteúdo do Snapchat, a única opção que ficou abaixo de 50%.

Como criar conteúdos que conseguem chamar a atenção do cliente em meio ao caos do feed de notícias e recebem a consideração que merecem? Além de escolher suas plataformas com cuidado, você também pode personalizar seu conteúdo para compensar as desvantagens das redes sociais em que estiver focando e atender às preferências da maioria dos usuários.

Dica 1: conte sua história com números. Em uma pesquisa recente, descobrimos que 73% das pessoas acreditam que artigos baseados em dados são mais persuasivos do que outros tipos de conteúdo escrito, e que 74% delas acreditam que histórias com dados sejam mais confiáveis.

Ao divulgar seu produto ou serviço ou apenas tentar chamar a atenção do leitor, é tentador recorrer a apelos emocionais e linguagem dramática ("Este conteúdo original é CHOCANTE"!!!). No entanto, se o seu objetivo for ganhar a confiança do leitor, isso não ajudará você.

Os jovens são especialmente perceptivos na hora de separar fatos de opiniões, de acordo com a Pew Research. Se você estiver direcionando seu conteúdo para a geração Y, é melhor usar dados.

Dica 2: imagens falam mais que mil palavras. A predominância do YouTube e do Instagram entre todos os perfis demográficos do nosso estudo significa que a exploração de conteúdos visuais é uma grande área de oportunidade. Também já foi provado consistentemente que imagens se destacam mais e são mais envolventes que outros tipos de conteúdo.

Gráficos, infográficos e outras visualizações de dados são uma boa maneira de comunicar ideias sofisticadas instantaneamente.

Dica 3: use vozes de pessoas de verdade, não linguagem de marketing. A maior parte das redes sociais se baseia em relacionamentos e redes interpessoais. Mesmo em plataformas profissionais, como o LinkedIn, os usuários de redes sociais geralmente se interessam mais em interações pessoais.

Trinta por cento das pessoas abandonariam as redes sociais por causa de anúncios e apenas 8% dos respondentes consideram os anunciantes confiáveis. Se a voz de uma marca não estiver sendo suficiente, é possível que a voz de uma pessoa seja. De acordo com nosso relatório recente sobre a confiança dos compradores, 82% das pessoas confiam mais nas palavras de clientes do que em mensagens da marca ou do produto. O maior poder das redes sociais é sua habilidade única de viralizar algo. Se bater na tecla certa, você terá conteúdo e produtos que as próprias pessoas querem compartilhar. Mais de metade das pessoas do nosso estudo comentam sobre seus produtos favoritos pelo menos uma vez por semana. Na plataforma certa, essa divulgação pode ser incrivelmente eficaz.